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Performance ou intensidade, quem somos?

  • Foto do escritor: DantheMosqueira
    DantheMosqueira
  • 7 de out. de 2020
  • 3 min de leitura

“E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.”




Nessa passagem, Jesus entrou no templo, e expulsou aqueles que vendiam e compravam no templo de Deus, depois derrubou as mesas e cadeiras, demonstrando seu lado revolucionário. Mas, afinal, o que essa passagem tem a ver com adoração ? No livro “Como adorar ao Rei”, o autor Zach Neese, inspirado na passagem acima, traz o seguinte conceito: “ Isso é adoração. A adoração vira as mesas de compromisso em meu coração. A adoração convida Jesus a entrar em Seu templo, minha vida, e examinar a mesa do meu coração. Se Ele encontra qualquer coisa lá que roube nosso relacionamento, Ele lembra-me que a adoração diz ‘Eu amo você, Deus, mais do que essas bugigangas’. E a adoração vira a mesa”


Agora, o que significa isso? Qual a relação entre virar as mesas do templo com virar as do coração? O que é a mesa dos nossos corações ? O que significa virar a mesa dos nossos corações?


Uma vez estava procurando livros para ler, até que me deparei com um: “ A outra face de Jesus” do John Macarthur, confesso que não o li, porém tenho vontade. Mas, pelo que eu consegui entender, o autor enfatiza o outro lado de Jesus: o lado questionador, o lado revolucionário, tirando-o da visão que muitas pessoas têm do nosso Cristo, tratando-o apenas como um pacificador. E pelo que eu vi, esse outro lado de Jesus, na passagem supracitada, foi bem evidente. A questão é: Será que esse outro lado de Jesus também é presente em nossas vidas ao virar as mesas de compromisso em nosso coração ?


Igualmente, outro livro aparece na minha mente: “Até que nada mais importe” do Luciano Subirá. Ele enfatiza o fato de que nosso relacionamento com Deus deve ser tão profundo até que nada mais importe, que sejamos capazes de dizer: “Eu amo você, Deus, mais do que essas bugigangas”.


Mas será que estamos assim? Será que estamos buscando a Deus mais do que tudo aquilo que nos rodeia ?


Geralmente pensamos que sim, o nosso orgulho é tão grande que se quer nos colocamos para pensar e pedir iluminação do Espírito Santo para nos guiar. Porém, a verdade é o contrário, as vezes colocamos pessoas acima de Deus, o trabalho, relacionamentos, amigos, ou até mesmo a nossa igreja acima dEle. Com isso me vem uma frase: “Devemos alinhar nossa vida vertical para que a horizontal seja alinhada”. Mas, porque, mesmo sabendo disso, somos tão auto suficientes ao ponto de não fazermos essas coisas?


O pastor e escritor John Piper traz um grande questionamento: “Se você pudesse ter o céu, sem doenças, com todos os amigos que tinha na terra, com toda a comida que gostava, com todas as atividades relaxantes que já desfrutou, todas as belezas naturais que já contemplou, todos os prazeres físicos que já experimentou, nenhum conflito humano ou desastres naturais, ficaria satisfeito com o céu, se Cristo não estivesse lá? “


Essas não são coisas que podemos responder na hora, mas que devem ressoar como trovões em nossos corações por um bom tempo, são perguntas para meditarmos e com a inspiração do Espírito Santo teremos as respostas.


Esse não foi um texto para trazer respostas para tais questionamentos, mas foi um texto para avaliarmos em nosso interior se as respostas que achamos que temos realmente são as respostas que Deus espera de nós. Por isso, precisamos deixar que Cristo vire as mesas dos nossos corações para que possamos então, oferecer um templo agradável a Ele, para que Sua glória habite cada vez mais dentro de nós - de eternidade a eternidade!


 
 
 

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