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A SUSTENTAÇÃO DO SENHOR SE MANIFESTA NA PRESENÇA DELE

  • Foto do escritor: DantheMosqueira
    DantheMosqueira
  • 10 de abr. de 2021
  • 5 min de leitura


A Sustentação do Senhor


Muitos de nós tem aversão à palavra “sustentação”, pois significa depender de algo ou alguém. Ora, quem quer ser dependente de alguém? Quem de nós quer depender de nossos pais até o resto da vida? Quem quer ser dependente de nossos amigos em algum momento? Ninguém!! Na verdade, preferimos sustentar as pessoas, fazer com que elas sejam dependentes de nós, não por causa da bondade em nossos corações (até porque não há!!), mas, muitas vezes, para satisfazer nossas pretensões orgulhosas, para mostrar que temos o controle sobre tudo ao nosso redor, não somente sobre as nossas vidas, mas as dos outros. Queremos estar no controle, não que nos controlem, até porque, quem é mais sábio do que nós? Quem entende melhor de cuidar da vida do próximo do que nós? Haja vista, se somos os mais sábios, conseguiremos, portanto, controlar a vida do outro de uma forma melhor do que ele. Porém, o problema está aí: não somos os mais sábios e, muito menos os melhores. Na verdade somos maus (Mt 7:11), somos os piores, e por sermos assim, não devemos ser os donos de nossas vidas, mas devemos entregá-las a alguém mais sábio e melhor: Jesus. O nosso Sustentador!!


Tudo isso me lembra algo sobre mim: sempre fui uma pessoa um tanto auto suficiente, sempre gostei de ser independente, mas com Deus, aprendi (e venho aprendendo) que as coisas são contrárias, devemos andar na sombra Dele, na dependência Dele. Confesso que ainda sofro com isso, mas a graça de Deus nos molda para que possamos ser cada vez mais parecidos com Ele. E, sendo parecidos, falo de um coração humilde, que reconhece a nossa maldade e que há Alguém melhor (infinitamente melhor), e pronto para dar o melhor dessa terra para nós. Agora, continuando a respeito de memórias, lembro-me de que o Senhor, nos últimos meses, me levou há algumas passagens que trazem algo muito belo: A presença do Senhor nos dá a sustentação. Porém, antes de entendermos tudo, precisamos compreender algo: Deus é um Deus de reciprocidade (Sl 18:25-26), ou seja, quanto mais buscamos da presença Dele, mais estaremos sensíveis espiritualmente para percebê-la (Tg 4:8), ela não está somente nas igrejas ou nos quartos de oração dos grandes homens e mulheres cristãos, mas está em todo lugar (Sl 139:7-8). Por isso, cabe a nós, nos achegarmos a Ele, a fim de que percebamos Ele em nós.


Agora, falando das passagens, vou começar com Lucas 24: 13-35 (“No caminho de Emaús”). Confesso que quando Deus falou comigo a respeito dessa passagem, o nome mais forte na minha cabeça era Emaús, mas não lembrava dessa passagem. Ele falou comigo depois que eu ouvi a música “Emaús” do Ministério Morada, e aí pensei que era um personagem (Já havia lido a história, mas esquecido como sou, esqueci também da história), mas era um caminho. Voltando a passagem, os versículos 30 a 35 ficaram mais fortes em mim:


“Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram, e ele desapareceu da vista deles. Perguntaram-se um ao outro: "Não estavam ardendo os nossos corações dentro de nós, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras? " Levantaram-se e voltaram imediatamente para Jesuralém. Ali encontraram os Onze e os que estavam com eles reunidos, que diziam: "É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão! " Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão.”


Lucas 24:30-35

Primeiramente, antes de começarmos a explicação, precisamos compreender dois conceitos na passagem: mesa e pão. Quando estamos à mesa com nossos amigos, conversamos, rimos, debatemos, choramos, conversamos mais, rimos mais e várias outras coisas. Ou seja, quando sentamos à mesa, estamos investindo em relacionamento com nossos amigos. Quando saímos com alguém, fazemos a mesma coisa: estamos investindo em intimidade. Agora, o segundo tem a ver com sustento, pois quando estamos com fome, vamos comer algo (A não ser que estejamos de jejum), e pão é um alimento, por isso, o ele traz sustentação física sobre nós. Mas, cristãos como somos, não estamos ligados somente ao natural, mas também ao espiritual. Ou seja, quando sentamos à mesa com nosso Deus, estamos investindo em intimidade, e quando falamos do pão Dele, falamos do sustento Dele. Porém, como tudo isso se conecta? Como podemos dizer que a presença Dele traz sustentação? Pergunta difícil, né? Pois é, é um pouco, mas a resposta é bela, pois centraliza a Deus, mostra que somos dependentes Dele, que não devemos ser sustentados por homens, somente por Deus. E isso é belo!! O Ser mais poderoso do universo nos dá diariamente a porção suficiente para que possamos fazer tudo, e com excelência (Falarei em outra postagem sobre isso).


Agora, voltando a resposta, vamos ao versículo 30:


“Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles.


Lucas 24:30


Eles estavam na mesa, estavam com fome, esperando o pão. Mas eles não estavam sozinhos, havia a presença de outra Pessoa lá, pois é, Jesus estava lá. Dá pra imaginar? Dois homens com os olhos “fechados”, sentados à mesa com Jesus. Isso estava acontecendo!! Eles estavam conversando com Jesus, então Jesus, presente naquela mesa, deu o pão para eles. Agora, olhemos para nós. Sentamos a mesa com Jesus, conversamos com Ele, e então Ele mata a nossa fome, Ele dá o pão. Chegue um pouco mais perto, olhe mais fundo, analise um pouco mais essa passagem, vou traduzir para você: Quando nos relacionamos com Deus, quando investimos em intimidade com Deus, a sua presença, traz a sustentação que necessitamos, seja emocional, física e espiritual. A presença do Senhor é uma presença de Sustentação. E isso traz dependência, pois quanto mais nos relacionamos com Deus, mais dependentes Dele nos tornamos, mais compreendemos que Ele é o suficiente para nós. Um grande exemplo disso é Paulo, no capítulo 11 de 2Coríntios: o seu testemunho fala de açoite, naufrágio, nudez, apedrejamento e muito mais, talvez muitos de nós sequer passaríamos da primeira chicotada, mas ele suportou, ele foi até o fim, mas a história não termina aí. No capítulo seguinte, mais precisamente no versículo 10, Paulo revela sua completa dependência em Deus, através de uma das frases mais belas da bíblia:


“Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.”




Paulo entendeu o que é ser dependente do Senhor, mas não foi somente ele, em Gênesis 22, Abraão entendeu a dependência de Deus. No Êxodo, Moisés entendeu, Gideão entendeu, Neemias entendeu. A multidão entendeu quando Ele compartilhou pão com cada um deles (O sustento do Senhor não tem limites, não importa o quão cansado e abatido esteja, Ele é poderoso suficiente para dar a força que você precisa). Porém, isso não é só para eles, Deus quer que você entenda isso também. Sustentação não é só para os “grandes” cristãos que vemos no instagram ou lemos nos livros, é para mim, para você, para todos àqueles que se entregam verdadeiramente a Jesus e entendem que Ele é SUSTENTADOR!! Por isso, coloque sua vida diante de Deus e lembre-se: O Senhor jamais te abandonará. Ele é com você!!


 
 
 

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